Eu luto pelo direito
De dizer a todos que te amo
Para não precisar esconder o beijo
Que em meu coração te exclamo
Eu luto pelas horas de amor
Pela minha mão na tua em plena rua
Enquanto olhamos para o horizonte
Abençoados pela luz da lua
Eu luto pelo teu abraço
Pra afirmar que é meu o teu cuidado
Enquanto nossos olhos testemunham
As doces tempestades de um afago
Eu luto pela liberdade
De não precisar fingir o que não somos
Para que um dia possamos rir juntos
Daqueles hipócritas que nós jamais fomos
Eu luto pelo dia da paz
E pela época da aceitação
Onde sejamos simplesmente nós
Sem dor sem medo com ardor e ação
3 comentários:
A poesia a serviço da liberdade! Muito inspiradora, como tudo que vc escreve Querido Apolo. Gostei imensamente desses versos:
"Eu luto pela liberdade
/ De não precisar fingir o que não somos/
Para que um dia possamos rir juntos
/Daqueles hipócritas que nós jamais fomos"
... embora nem todas as conquistas desejadas estejam ganhas, Já estamos rindo, né mesmo?
Adorei!!! tá esta entrou para o hall de minhas poesias prediletas!!!
Amoooo a sua inspiração!
-Obrigado amigos, o desejo de ser livre e de fato o ser nos impulsiona a muitos engajamentos poéticos.
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