quarta-feira, novembro 03, 2010

Assim me encontro, mesmo perdida...

Aos trancos e barrancos sigo
Levando o mundo comigo
Sabendo para onde vou, porém,
Sem saber se chegarei além.

Fecham-se ciclos, intermitentes
Abrem-se portas à minha frente
Adentrarei às cegas, perdida,
mas com pé no chão, não iludida.

E cavo cada vez mais fundo
E o abismo faz-se profundo,
Busco assim chegar ao céu!
Pois não sei qual meu papel...

Coadjuvante de meu próprio destino,
Pois minha vida, qual um desatino,
Já foi traçada, escrita por outro!
E assim me perco para ver se a encontro...

3 comentários:

Antônio Xavier disse...

-Ai, ai... Esses deuses estão numa fase tão outo-crítica de análise pessoal. Essa foi fundo em Di, doeu até em mim.

TARCIO OLIVEIRA disse...

As mudanças e as incertezas não são as duas únicas "certezas" da vida?
-
Bjo

Diana disse...

Pois é, como dizia Bertolt Brecht dizia:
"De todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida."