Aos trancos e barrancos sigo
Levando o mundo comigo
Sabendo para onde vou, porém,
Sem saber se chegarei além.
Fecham-se ciclos, intermitentes
Abrem-se portas à minha frente
Adentrarei às cegas, perdida,
mas com pé no chão, não iludida.
E cavo cada vez mais fundo
E o abismo faz-se profundo,
Busco assim chegar ao céu!
Pois não sei qual meu papel...
Coadjuvante de meu próprio destino,
Pois minha vida, qual um desatino,
Já foi traçada, escrita por outro!
E assim me perco para ver se a encontro...
3 comentários:
-Ai, ai... Esses deuses estão numa fase tão outo-crítica de análise pessoal. Essa foi fundo em Di, doeu até em mim.
As mudanças e as incertezas não são as duas únicas "certezas" da vida?
-
Bjo
Pois é, como dizia Bertolt Brecht dizia:
"De todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida."
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