Quando deixei de ser a principal
E passei a ser coadjuvante do espetáculo?
Quando foi que me despi afinal,
Me tornando refém de meu próprio vernáculo?
Meus neurônios, são demônios que estão a me torturar
Traço o passo, faço a trança, mato a traça
E nessa dança que me faço e refaço, esperança...
Meu retrato destrata o que quero me tornar
Adeus, loucura de meus desejos!
Até nunca! Insanidade, desvario...
Liberto-me hoje dessa alucinação,
Não quero mais ser escrava da solidão.
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