sexta-feira, dezembro 11, 2009

CANIBÁLIA

Ah! A carne tenra e macia...
Agonizando de prazer,
Delirando à contorcer
De amor, paixão, agonia.
Da ânsia louca que saía,
A sinergia dos amantes,
Casados, noivos, ficantes,
Singindo a carne, destroçando
Ossos e a pele roçando...
Mãos no cabelo, dentes cortantes.

Antropófago é o amor!
E nossa cama é canibália...
Desejo-te qual canalha:
Com desdém e com ardor.
Mordendo-te com furor,
Meus braços são teu grilhão,
Meu amor é escravidão,
E espero por teu tempero
Pra enloquecer com teu cheiro,
Sufocando com tesão.

Deusa pagã, canibal...
Caçadora sapiente
Que espera impaciente,
Por sua presa frugal,
Para devorá-la tal qual
Suculenta ambrosia,
Um pouco só, não sacia!
Dái,então, procurar
Para sempre ser seu manjar,
Eterna antropofagia...

DIANA ATHENAS MARQUES MAGALHÃES

Gente, desculpem-me a demora!
Eu estava sem computador, além de uma depressão daquelas...hehehe...
Só saía poesia deprê, então preferi dar um tempinho!!!
Mas diante da greve da Ari Canibal, eu tive que sair do armário [uiuiui...hehehe]
Bjo a todos!!!
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Um comentário:

Diana disse...

Hahaha...
Nem tanto né...
Mas só de me livrar das poesias choradeiras, já é alguma coisa!!!