
Vento de ventilador
Enquanto estou congelando
Debaixo do cobertor
Vazio é uma palavra
Que não me assusta mais
Só temo essa ventania
E as folhas que ela me traz
Ergui então uma taça
Com vinho cor de açafrão
Se é frio pouco importa
Ainda menos se é verão
Belas paredes pintadas
Com tons de azul astral
E olho para mim mesmo
Com meu olhar de cristal
Menino o mundo é mil mundos
Já dizia minha vó
E hoje sou uma ilha
Cercado de água e pó
2 comentários:
Antônio, não só pra retribuir a visita, li esse poema e gostei muito. A poesia, meu amigo, ainda pulsa.
-Brigadão Saulo! Com certeza ela pulsa meu amigo, e sempre pulsará em nós. Abração!...
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