Entrelaçados nos sentidos teus
Para expressar os desencantos seus
Esse é o teu jeito de dizer adeus
Porque hoje eu quero essa monotonia
Que se encobrindo em plena luz do dia
Faz-se em retrato de espessa magia
Que se reflete em tudo que eu queria
A caminhada na estrada da noite
Entre as caladas ouve-se um açoite
De um micro-inseto com o seu afoite
Por entre estrelas em longo pernoite
Passo entre passo sigo meu refrão
Nas terras áridas desse meu torrão
Entre pelejas e adivinhação
Das linhas curvas do teu coração
Amor de infância que hoje é castigo
Não sei sequer se já fui teu amigo
Se ontem fui rei hoje sou um mendigo
Só nos teus braços terei meu abrigo
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