
Suspira a bela donzela
Numa agonia sem fim
E em seu peito palpita
“Ah esse amor, longe de mim”
E seus cabelos ao vento
Como girassóis no ar
Enquanto canta baixinho
“Ah esse amor, deixa acabar”
A moça sobre a janela
Que se debruça a olhar
Sussurra pro horizonte
“Ah esse amor, vou ver passar”
Mulher bonita e faceira
Causa de muitos encantos
Revela firme e ligeira
“Ah esse amor, chega de prantos”
E nesses contos de fadas
Cada uma em sua história
Deixa escapar num assobio
“Ah esse amor, não me traz glória”
2 comentários:
São os contos de fadas dos amores contemporâneos. Inteligente e sarcástico este poema!
-Brigadão amigo! São as casualidades modernas, rsrsrs...
Postar um comentário