
Toquei o solo sagrado
Do teu rosto com meus dedos
Tracei curvas melindrosas
Nas voltas dos teus cabelos
Queria poder fazer
Assim como um arquiteto
Uma planta do teu corpo
Mas falta-me o dom completo
Percebo-te entre meus sonhos
E neles vou te guardando
E mesmo abrindo meus olhos
Eu continuo sonhando
Se me olhas me dominas
Com estes teus raios de sol
E quando é chegada a noite
És lua branca e farol
Eu sou tua samambaia
Tu és meu galho hospedeiro
Atrelados um ao outro
Com graça e de corpo inteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário