sábado, maio 22, 2010

NÃO PROFANE O QUE É SAGRADO

Querendo deixar-me em casa
De pretexto, a violência...
Mentiu com tal indecência,
E deixou meu corpo em brasa
Eu não devia ter dado asa!
Com puta ta acostumado,
E quase que me foi dado
Trato de quenga também
Pega aí não meu bem!
Não profane o que é sagrado!

Com a fome de uma canibal
Querendo que eu ficasse nua
Mas não sou cadela de rua
Às outras eu não sou igual!
Foste duro, vaqueiro brutal...
Dizendo não ter me forçado,
Saindo bufando, zangado,
Deixou-me com raiva também
Faz assim não meu bem!
Não profane o que é sagrado!

Com mulher não sabe lidar!
Acostumado que é com bicho,
Porém não achei no lixo
E não adianta tentar
Sem intimidade, forçar...
Antes não tivesse ficado!
Não teria te aturado
Chamando-me mozão também,
Fala assim não meu bem!
Que isso já foi profanado!

Diana Athenas Marques Magalhães

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