terça-feira, junho 22, 2010

GOTAS DE NÉCTAR

Gente, devido a falta de tempo, emoção e inspiração,
resolvemos inaugurar a coluna GOTAS DE NÉCTAR,
para que possamos assim, melhor atendê-los,
e não ficarmos tanto tempo sem postar nada esperando por [ins]PIRAÇÂO!
Beijunda em todos

BADALAM, BADALAM, BADALAM
OS SINOS VIRTUALMENTE...
VICIAM E NÃO SAEM DA MENTE,
REPICAM OS SINOS E NÃO CALAM.
ELAS DE OUTRA COISA NÃO FALAM,
OS SINOS DOBRAM POR QUEM?
ME PONHO A PENSAR ALÉM,
SERÁ QUE É DE MODO GERAL?
ESPERO QUE NÃO SEJA TAL QUAL,
OU ACABARÁ MACHUCANDO ALGUÉM!

DIANA ATHENAS

sexta-feira, junho 11, 2010

Em homenagem ao dia dos DESnamorados!

De tantas pessoas no mundo
Umas gostam, outras amam,
Outras de tudo reclamam
por não ter sentimento fecundo
Tampouco o que sentem é profundo,
E cá estou eu a pensar...
Quem tem a sorte de amar,
Tem medo de seguir errando?
Seguem namorando ou ficando?
Eles tem medo de se entregar?

Queria antes ser como um sortudo
Que nada teme, surpreendente,
Com segurança de si, envolvente,
Não fica com medo de tudo...
Não consigo ser assim, contudo,
Tenho em mim o que é necessário
Pra viver um conto corsário,
De amor tão profundo, enlouquente,
Bárbaro, vil, forte, envolvente,
Sagrado tal qual o sudário.

E podia ser tal qual o poeta
Uma vez escreveu para poucos:
Antes sim o lirismo dos loucos!
Para aplacar uma paixão inquieta
E secar uma gota indiscreta,
Que às vezes, dos olhos, se furta.
Nos cega, ensurdece e nos surta,
Por paixões tresloucadas, ardentes,
Que afeta os sentindos dormentes,
E seja eterna, ainda que curta...

Ou antes não amar ninguém!
Ter uma vida plena e vazia,
Sem emoção monótona e fria,
Mas isso enlouquece também:
Ficar longe, seco e aquém
De tudo que é instinto humano
Não ser passível de engano
Se tornar um robô frígido,
Sem sentimento, tolo e rígido,
Porém à prova de dano.

O que ser neste jogo sem fim?
pierrot, arlequim, colombina?
Bêbado, palhaço, bailarina?
Dizei-me, deus meu! Que será de mim?
Dizei se será sempre assim,
Sempre estarei inconformado?
Com a sensação de estar privado,
Dizei-me logo o que fazer!
Ou irei de vez enlouquecer...
não deixei-me só, aqui, parado!

Sigo pois, na minha labuta,
Sem entender qual o sentido,
da vida, depois de ter nascido
Se entregar, pois, a essa disputa,
deixar-se, pois, perder essa luta
Da tríade que é-nos imposta,
E da forma que nos é disposta:
Nascer, reproduzir e morrer!
Apenas isto que constitui o ser?
Seria nossa vida essa b@#$% ?

Diana Athenas Marques Magalhães

Adendo: O que podemos fazer?
Escrever sobre campos plácidos e verdejantes,
quando, por dentro, a fúria dos tufões nos consome?
Balelas... Só balelas!